terça-feira, 24 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008

Já pensou se de alguma forma toda nossa vida, lembranças, experiências, enfim, toda a vida que retemos em nossa memória pudesse ser copiada e armazenada num super disco rígido ou num grande banco de dados numa espécie de backup de nossas vidas? Haveria infinitas possibilidades e exponho algumas delas.
Um dos destinos da cópia de segurança seria um clone sem memória. Em caso de morte por velhice trocar-se-ia a memória do corpo velho para um corpo mais novo. Eventualmente, nem seria preciso esperar envelhecer. Numa espécie de seguro contra acidente, far-se-ia uma cópia de segurança atualizada periodicamente. Se o segurado morresse, entrasse em coma ou sofresse qualquer sinistro grave, seria necessário apenas transferir o backup para o corpo incólume.
Outra possibilidade seria o que chamo de vidas múltiplas ou vidas paralelas. A partir de uma memória original ou matriz, seria construído um exército de vários clones com as mesmas lembrança e cognição. Seria como se uma pessoa cuja vida é uma linha reta contínua começasse a criar ramificações. E assim, o conceito de estar em dois lugares ( ou dez ou mil!) ao mesmo tempo seria possível.
E para aqueles que pensam que versões atualizadas é privilégio de máquina, graças ao backup isso seria possível aos humanos também. Após feito a cópia, descartar-se-ia o corpo original cheio de limitações e defeitos genéticos e seria utilizado um outro melhor, geneticamente modificado com melhores qualidades físicas e livre de doenças. Se preferir, o corpo substituto poderia ser um cyborg com braços mecânicos de liga de titânio, com um superprocessador embutido no cérebro e suportes computacionais que permitiriam possuir uma capacidade de memória ilimitada prontos para viver para toda a eternidade ou até a próxima versão. Haveria ainda a opção de o memória copiada ser transplantada num robô ou mesmo num macaco transgênico(!).
E aí, como vai ser sua versão 2.0?
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