terça-feira, 28 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
- Brock Lesnar venceu Frank Mir por KO no 2° round – luta pelo título dos pesos pesados;
- Georges St. Pierre venceu Thiago Pitbull na decisão dos jurados – luta pelo título dos meio-médios;
- Dan Henderson venceu Michael Bisping por KO no 2° round;
- Yoshihiro Akiyama venceu Alan Belcher na decisão dos jurados;
- Jon Fitch venceu Paulo Thiago na decisão dos jurados;
- Mark Coleman venceu Stephan Bonnar na decisão dos jurados;
- Jim Miller venceu Mac Danzig na decisão dos jurados;
- Jon Jones venceu Jake O´Brien com uma guilhotina no 2° round;
- Dong-Hyun Kim venceu T.J. Grant na decisão dos jurados;
- Tom Lawlor venceu CB Dollaway com uma guilhotina no 1° round;
- Shannon Gugerty venceu Matt Grice com uma guilhotina no 1° round
sexta-feira, 10 de julho de 2009

Sam Witwicky está prestes a entrar na faculdade e namora a deliciosa Micaela Banes ( de longe o melhor do filme). Enquanto isso, o exército agora alia-se aos Autobots (os robôs do bem) para conter eventos isolados provocados pelos Decepticons (os robôs do mal). Num belo dia, Sam entra em contato com uma lasca do que sobrou do metal All Sparks e, de repente, começa a pirar e a escrever símbolos antigos dos Transformers. Isso inexplicavelmente o torna alvo dos Decepticons novamente e vai desencadear uma série de acontecimentos seguidos de explosões, perseguições, revelações, dramas, redenções e muitos efeitos especiais. Bom, o filme basicamente é isso.
O problema deste filme é que ele é grande demais, acelerado demais, exagerado demais, em suma, cansativo demais. No princípio a produção é bem divertida, as sequências de ação agradam, tudo vai bem. Mas o filme em um determinado momento, sei lá, perde o timing. Muitos minutos são totalmente desnecessários e mesmo o enredo poderia ter alguns cortes para dinamizar um pouco o desenrolar da película. A cena final no Egito em que Sam alcança Optimus Prime e o salva com o pó da matriz da liderança é demorada demais. Confesso que torci para que os Decepticons matassem todos mundo de uma vez e assim o filme acabasse logo. Meu conselho: espere a versão retalhada e dublada desse filme na Rede Bobo, de preferência na Sessão da Tarde ( tudo bem que vai demorar uns 10 anos), pelo menos assim Transformers 2 fica mais divertido.
segunda-feira, 6 de julho de 2009

Sua resposta vale um bilhão
Posso perguntar? Está certo disso? Não, este não é um livro sobre os bastidores do Show do Milhão. E, por incrível que pareça, não é bem a versão escrita e fiel do filme indiano ''Quem quer ser o milionário''. O certo seria dizer que se trata de um romance, no sentido original da palavra, que inspirou o filme e com estória muito mais interessante do que a versão visual ganhadora de uma porrada de Oscar.
Ram Mohammed Thomas( uma alegoria explícita da Índia com herança colonial ainda forte, maioria hindu e forte presença muçulmana) é o que no popular seria chamado de um fodido na vida. É órfão de pai e mãe, é sozinho no mundo, não tem nenhuma instrução e é muito pobre. Na vida real não teria muito futuro, mas como se trata de um romance muitas coisas mágicas acontecem. Ao participar de um programa de perguntas e respostas, ele simplesmente acerta tudo e sem precisar da sorte. Simplesmente sabe todas as respostas. Como? Cada resposta remete a uma desaventura de sua lascada existência, a vida meramente o ensinou.
Recomendo a todos que leiam este livro, independente de ter assistido ou não ao filme, apenas porque vale a pena. Primeiramente, é bom destacar sua estrutura narrativa, inovadora. Começa beirando o final, quando Ram é preso acusado de acertar todos as perguntas por meios fraudulentos. Sua advogada ,que não sei de onde aparece, intervém e então ele conta a sua históría a partir das sequências de perguntas. Acontece que a sequência de perguntas não implica a sequências dos fatos ocorridos em sua vida. Portanto, só a medida que a leitura vai progredindo é que tudo vai tendo nexo e, simultaneamente, cada capitulo é um conto independente com começo, meio e fim.
Segundo, o enrendo em si . Parte de uma idéia muito original e tem muitas reviravoltas, ação e aventura. Terceiro, a narração em primeira pessoal que catalisa a forma que os fatos ocorrem. É interessante notar a sua visão, às vezes até ingênua, do que ocorre ao seu redor. Isto dá um certo ar de comicidade e proporciona leveza à assuntos um tanto pesados demais. E ,por último, o livro dá uma noção melhor do que é a Índia, país que está muito em evidência ultimamente. Esqueça os indianos da novela que falam português com sotaque carioca e dançam o dia inteiro, ignore a imagem de povo pacífico e ordeiro representada por Gandhi. A Índia é um país grande, complexo, com uma diversidade muito grande cuja hormonia social, etnica e religiosa é mantida por laços tênues. Are Baba!